Ensina-me a viver,
pois sozinho não consigo.
Tanto tempo sem te ver,
tristes vôos nas asas do castigo.
A incrível arte da sedução
em olhares e não olhares,
em suspiros, palpitações,
em navegar outros mares
mantendo o leme na mão.
Diálogo entre peles macias
exacerbando a emoção,
aquecendo noites frias
ouvindo um samba canção.
Galopes num crescendo
entre roupas pelo chão.
Lá fora, está amanhecendo,
nós ao abrigo da exaustão.
Corpos em simbiose
apagaram a solidão,
tombaram véus da neurose,
ela não volta mais não.
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