LÍRICO
A renúncia
na vida do poeta é uma constante,
qual flecha sem destino,
cada vez mais distante.
São mergulhos que se sucedem,
angústias que não medem
desencontros a cada instante.
Qual violino em doce movimento,
saxofone em pleno lamento,
rasgando e desnudando a melodia.
E o poeta, já em desvario,
chega ao cerne do cio
em labiríntica andança.
Caminha a solitária figura,
sabendo que o mal não tem cura,
baixa os braços, parte a lança.
Renunciar-me-ei ao mundo medíocre e
ResponderExcluirjuntar-me-ei aos poetas.
Assim, serei feliz!!!!
Parabéns pelos textos.