Deponho as armas,
rendo-me às impossibilidades,
mergulho na renúncia,
dissolvo vestígios do afeto,
atinjo, enfim, a imunidade.
Não mais pensar,
nem criar expectativas,
esperas inúteis,
flagelos do EU SOZINHO.
Mas não te culpo, nem poderia,
nossas metades incongruentes
em órbitas tão distantes.
Apesar de tudo,
restou a simbiose
de nossas loucuras,
em meu murmúrio,
em nossos murmúrios,
em dispnéias crescentes,
ultrapassando o Olimpo,
nos marcando a fogo.
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