Estou em tempo de galope refreado,
apenas não me violento mais.
Contento-me com cada bocado
nos desafios de que sou capaz.
Assim se passam, lentamente, os dias.
À noite traduzo das estrelas
imagens idas de ilusões tão frias,
sem ânimo sequer para revivê-las.
Hibernando na música, na leitura,
motivo silêncios, preencho vazios.
Enquanto a reclusão perdura,
elaboro e projeto novos cios.
Está em repouso o guerreiro
em tão necessárias reciclagens,
Até que o imprevisível traga o cheiro
para novos mergulhos, novas viagens.
Nenhum comentário:
Postar um comentário